terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ESCÂNDALO E DIREITO DE RESPOSTA.


ESCÂNDALO E DIREITO DE RESPOSTA.

“A Crise do Apagão”

Por Bruno Dávila e Andréa Basdão

O assunto considerado um dos escândalos do país em 2001, foi tema de trabalho na disciplina de assessoria de imprensa ministrada pelo professor Hugo Teixeira e como é um assunto importante na memória do país, cabe um destaque na disciplina de ética.

O objetivo é relembrar e entender como a imprensa se mobilizou para cobrir um fato tão impressionante na época.

Em Julho de 2001 a repercussão de um primeiro momento:

 A crise aconteceu durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso e tomou uma enorme proporção na mídia e na sociedade. Na época foi sugerido até o pedido de Impeachment do Presidente por ser considerado um caso estarrecedor.


A imprensa abusou do factual estampando em suas capas o suspense, o terror. Um fato curioso para ser lembrado: na época, três das revistas de maior circulação do país, (Veja, Época e Isto é) estamparam as notícias da crise “Apagão” em suas capas na mesma semana; caso raro de acontecer, só mesmo quando se trata de um problema gravíssimo; e certamente “ A Crise do Apagão” causou essa impressão.

Tão logo a imprensa começou sua missão de informar e antecipar causas e resultados, o governo preocupado com a repercussão negativa e suas conseqüências, juntou esforços para buscar soluções e dar uma resposta para acabar com as especulações da imprensa.

Para tentar amenizar o desespero do país, foi criada a Câmara de Gestão da crise de energia presidida pelo ministro Pedro Parente, que se tornou o porta voz oficial ficando conhecido como “ministro do apagão”.

Definir medidas para resolver o problema da energia elétrica, criar uma única oração defendida e nela só culpar “São Pedro”, defender o otimismo, fazer campanhas de incentivo e conscientização e sempre falar sem rodeios para expor a veracidade do assunto, foram as tentativa de soluções. Entende-se que foi um direito de resposta ás tantas hipóteses e informações negativas e desastrosas.

Num segundo momento a mídia se tornou uma forte aliada do governo e da sociedade:


Veio então a resposta: para tentar contornar a situação que gerou uma comoção na sociedade, o apoio da imprensa foi fundamental com as campanhas de incentivo.

Vale destacar que todos os “fatos” têm duas vertentes. Se não fosse o direito de resposta para um crise tão séria e o relacionamento entre imprensa e governo, o que teria acontecido com o país considerando que as informações chegavam de uma maneira assustadora na sociedade?

Um comentário: