O filme “Doze
homens e uma sentença” conta a história de um jovem que está sendo julgado por
ser acusado de matar o próprio pai, e depende dos 12 jurados – identificados por
números – para receber a sentença.
O desenrolar da
história – que se passa numa sala pequena e abafada, dando a impressão de
sufoco – acontece quando o jurado número 8, interpretado por Henry Fonda e
único a estudar o caso antes de julgar, tenta convencer os demais que o réu
pode ser inocente. Nesse momento, percebe-se que a personalidade de cada jurado
tem uma ligação com seu ponto de vista sobre o caso. Da irritação de um
empresário que sofre com o desprezo do filho e a indiferença de um vendedor, ao
preconceito do dono de uma oficina e indecisão de um publicitário, o arquiteto
Davis – jurado número 8 – consegue, através de experiências do dia-a-dia,
convencer todos os jurados que o jovem é inocente.
Com base no código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, a informação deve ser divulgada
com total veracidade, buscando provas que comprovem as informações de interesse
público, onde os dois lados devem ser ouvidos em casos de acusação e
defesa.
Além de ser um exemplo da atuação de alguns profissionais do jornalismo hoje em dia, o filme mostra que, para a comodidade de todos, uma opinião praticamente unânime
julgaria o caso. O personagem interpretado por Henry Fonda pode ser visto como
exemplo do comportamento que um verdadeiro jornalista deve seguir.
Assim, concluímos
que, só se pode divulgar uma notícia após a comprovação de sua veracidade. O
jornalista tem que estudar os casos e ser imparcial, sem misturar sua vida
pessoal ou interesse individual com o assunto em questão. Também não se deve
priorizar apenas a agilidade para dar a notícia (mostrando o sensacionalismo),
mas sim a qualidade dela.
Ana Cláudia Lima e Stefânia Firmo
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