quarta-feira, 30 de maio de 2012

Câmera escondida

         O uso de câmeras escondidas e microfones ocultos, em produções jornalísticas, não é novidade. É um tema que gera polêmica e opiniões diversas. O fato é que a tecnologia está facilitando cada vez mais a exploração desses instrumentos. As imagens são sedutoras para quem assiste e facilitadoras para quem grava. O código de ética dos jornalistas, se mostra pouco claro quanto a essa questão, então o dilema é saber o limite entre o necessário e o abusivo, e até que ponto o repórter pode ir como “detetive” na busca por noticia. 

     
     O interesse público é o que legitima o uso das gravações escondidas, mas a questão é avaliar todos os fatores: o interesse da sociedade em ter informações, o direito, legitimo, de todo cidadão a privacidade, e o fator principal que envolve esse tipo de ação, que é a segurança. Afinal, é de extrema responsabilidade do jornalista a proteção de fontes, a sua e de sua equipe. Fica então como um verdadeiro dilema ético para os jornalistas enfrentarem: É aceitável gravar sem ser notado?

(entrevistamos várias pessoas para comparar opiniões e entender se é certo ou errado, ético ou condenável, o uso desses mecanismos)






Por Rafaela Borges e Raquel Couto



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